Comitiva de Sobradinho visitou o ex- Prefeito Garibaldi Wedy de 103 anos.
Uma comitiva de Sobradinho, organizada pela Secretaria Municipal de Educação e Casa da Cultura, esteve em Porto Alegre, para visitar e entrevistar um dos últimos prefeitos vivos de Sobradinho, que exerceu a função no século passado, trata-se de Garibaldi de Almeida Wedy de 103 anos. Durante o encontro foram feitas diversas gravações sobre a atuação de Wedy quando Prefeito de Sobradinho durante o ano de 1945, ele que em Sobradinho também foi Juiz de Direito e Juiz Eleitoral, contou muitas passagens sobre a história do município, além de afirmar a tese que o seu avô teria construído o sobrado que deu nome ao município. Wedy ainda contou que na época em que foi prefeito de Sobradinho, não havia bancos na Praça 03 de Dezembro, ele que resolveu colocá-los lá, mas recebeu críticas por isso, diziam: “O que esse prefeito quer com bancos na praça? Quer estimular a vadiagem do povo?”
Outro fato foi quando me pediram para recuperar a Avenida João Antonio, na época não havia calçamento e tinha muita poeira e buracos na rua, foi feito um ótimo trabalho, tudo ficou lisinho, porém, logo choveu bastante e veio o povo de Sobradinho falar mal de mim, por causa do barro na Avenida, lembra Wedy.
Durante a entrevista feita por Catiéle Bonelli, Beloni Turcatto e João Riél de Oliveira Brito, que também é familiar de Wedy, Garibaldi de forma calma e muito lúcido pela avançada idade, mostrou uma foto dos funcionários do Fórum de Sobradinho, na época em que ali trabalhou, entre eles estão: Brasil Vidal, Pedro Elesbão, Henrique Freitas de Lima, Cervino Carlos Koeller, Paulo Marasquim, Nilo Wiewski, Victor Khomann, Domingos Lazzari, Antonio Carvalho e Beto Lazzari.
Na ocasião Garibaldi Wedy, autografou obras para a Biblioteca Felicia Vidal e recebeu exemplares dos livros Sobradinho – Construindo sua história e Eloy de Oliveira Brito – Um pouco da minha vida, ambos com histórias ligadas a ele e sua família. As filmagens e fotografias realizadas com Wedy serão editadas e entregues ao acervo da Casa da Cultura Amário Lazzari, para que fiquem disponíveis a população regional, fazendo parte do projeto Memória Vida.